Enfermeiras (os), em setembro próximo estaremos novamente diante do desafio de reformular a condução do COREN – PE, através do voto direto. Divulgar esta possibilidade tem como objetivo atentá-los da intensa campanha eleitoral que esta ocorrendo no Estado de Pernambuco, bem como, da importância de exercitar o SER POLÍTICO que há dentro de cada um de nós, de forma que se possa contribuir ativamente para a mudança nos rumos da profissão Enfermagem.
Colegas se permitam conhecer a história, envolver-se no processo, avaliando as propostas e optando pela chapa que melhor represente os anseios da categoria no que concerne a integração das Entidades de Enfermagem visando o fortalecimento da categoria e os AVANÇOS DA PROFISSÃO dentro do Estado e no âmbito Nacional.
É sabido por parte da comunidade de Enfermagem que durante anos o nosso conselho esteve sob uma hegemonica direção e que a atual presidenta do COREN-PE fez parte do mesmo, por duas gestões. Obviamente que o prévio conhecimento sobre os tramites da instituição e o código eleitoral vigente na época facilitou e propiciou a inscrição da Chapa 2 em 2008, trazendo-a de volta a nossa instituição maior.
É de conhecimento público que o patrimônio de diversos CORENs e o COFEN durante décadas foram lapidados por alguns que se mantiveram no poder hegemônico, utilizaram-os como palco para projeção pessoal e plataforma para os interesses escusos em detrimento ao conjunto dos profissionais de Enfermagem, conforme foi amplamente divulgado através da imprensa em rede nacional.
No entanto a reversão desse quadro só foi possível porque aguerridos colegas, na qualidade de representantes da ABEn e Sindicatos através da Federação Nacional dos Enfermeiros - FNE comprometidos com a causa, lutaram arduamente pela moralização e ética do sistema COFEN/COREN-PE, porém esse processo custou vidas de colegas a época a frente da ABEN e Sindicato do Rio de Janeiro.
Portanto colegas, a democracia do processo eleitoral que hoje assistimos, não é mérito de um ou outro presidente de CORENs, mas tão somente por força maior de LEI o código eleitoral vigente, fruto do trabalho por anos a fio de atores, militantes e abnegados profissionais de Enfermagem que pautados nos princípios da ética e da ordem, continuaram firmes nos propósitos em busca da mudança e transformação dos processos no exercício da profissão.
É abominável e imoral que a atual gestão do COREN-PE, mantenha no seu quadro de prestador de serviço um profissional que não reside em Pernambuco, implicando em elevação de custos do COREN-PE, estes mantidos com o nosso dinheiro e suor. Além do que, encontra-se arrolado em vários processos judiciais, há registro de evidencias ao passado negro e sujo do sistema. Só não há o que usar como pretexto de que Pernambuco não dispõe de profissional habilitado e capacitado no mercado de trabalho, não é mesmo?
No decorrer dessa gestão a nossa instituição maior, vem se utilizando de métodos e práticas nocivas ao processo de trabalho, em detrimento do prestigio, beneficios e regalias pessoais, além da subjugação a que estão expostos os profissionais mais próximos e antigos parceiros nossos, na luta por uma ENFERMAGEM MAIS DIGNA E VALORIZADA.
Ao longo do exercício profissional, número expressivo de trabalhadores da enfermagem estiveram e, estão empenhados e comprometidos com a luta pela dignidade, respeito e valorização da profissão e, estes repudiam posturas de divulgação de um trabalho midiático que intensifica a divisão de classe, não propicia adesão às causas da Enfermagem e, sobretudo, não agrega valor, compromete a moral e a idoneidade da Enfermagem e não enobrece a nossa categoria.
Embora o COREN-PE disponha de recursos para garantir o bom funcionamento das sub-sedes pelo interior do Estado e possam cumprir com o objetivo a que se propõe, diversas delas há algum tempo não conta com a presença do fiscal para realizar o trabalho de fiscalização do exercício profissional e as que tinham como é o caso de Petrolina, o fiscal foi remanejado para Recife por decisão política da gestão atual do Conselho. De modo que as sub-sedes passam a exercer um papel meramente administrativo e arrecadador de recurso financeiro.
É lastimável que COREN-PE crie falsas expectativas e iluda os profissionais de Enfermagem à medida que registra inverdades através dos seus meios de comunicação a exemplo da matéria de capa “PROJETO QUE REDUZ A JORNADA DE TRABALHO DEVERÁ SER VOTADO ATÉ O FINAL DESTE SEMESTRE” veiculada no JORNAL COREN-PE a respeito do PL 2295/2000, que dispõe sobre a jornada de trabalho de 30h semanais para os profissionais de Enfermagem. A mesma apresenta dois grandes equívocos, tornando visível o pouco conhecimento de causa por parte da diretoria do COREN-PE e de sua assessoria de imprensa a cerca da matéria quando a mesma representa a mais antiga bandeira de LUTA da Enfermagem Brasileira.
Ao bem da verdade o referido projeto regulamentará e não reduzirá a jornada de trabalho, uma vez que até os dias atuais a Enfermagem não dispõe de Lei que regulamente a Jornada de trabalho. Ainda não há previsão para votação no plenário do Congresso, haja vis ta, o mesmo ainda não ter sido incluído na ordem do dia do plenário para votação, pois não há consenso no colégio de líderes, ademais o Ministério da Saúde e vários deputados empresários apresentam resistência ao referido dentro da Casa Legislativa.
Colegas venham participar desse momento histórico da Enfermagem Pernambucana, rompam com os paradigmas que os cercam, pois a verdadeira dificuldade não esta em aceitar idéias novas, mas em escapar das antigas. São inúmeros os desafios que temos pela frente, mas acredite que tudo que você vivamente imaginar, ardentemente desejar, sinceramente acreditar e entusiasticamentecolocar à ação, inevitavelmente tornar-se-á REALIDADE.
RUMO ÀS URNAS PARA VITORIA DA CHAPA 2 INTEGRAR E AVANÇAR!
Recife, 04 de agosto de 2011.
Olímpia Domingues San tos
Enfermeira COREN 28.479-PE
Nenhum comentário:
Postar um comentário